Prefeitura se pronuncia sobre denúncia de estupro coletivo contra criança de 9 anos em escola de Cuiabá
11/12/2025
(Foto: Reprodução) Prefeitura se pronuncia sobre denúncia de estupro coletivo contra criança de 9 anos em escola de Cuiabá
Google Maps/Reprodução
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Educação, emitiu uma nota a respeito do caso da criança de 9 anos que foi vítima de estupro coletivo na Escola Municipal Orlando Nigro, em Cuiabá, há cerca de 15 dias. Conforme a denúncia, o abuso foi cometido por um grupo de cinco alunos, de 12 anos.
A Secretaria confirmou que a mãe da criança registrou o boletim de ocorrência em 17 de novembro e, no dia seguinte, procurou a escola para pedir a transferência do filho. Ao ser questionada, ela relatou o caso à direção. A Prefeitura afirma que, devido a gravidade da situação, o Conselho Tutelar e a Rede Protege foram acionados imediatamente.
Ao g1, a mãe da criança informou que, até o momento, não recebeu apoio ou qualquer tipo de orientação da unidade de ensino.
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“Até agora não tivemos retorno. Pedi uma reunião com os pais, mas ignoraram meu pedido e disseram para eu procurar a Secretaria de Educação”, afirmou
A Prefeitura comentou ainda que, em 24 de novembro, a Polícia Civil solicitou à direção da escola documentos e imagens das câmeras internas referentes ao dia 28 de outubro, data em que o caso teria acontecido. A investigação corre sob sigilo para evitar a divulgação de dados que possam identificar crianças.
A Secretaria reafirma que "colabora para o pleno esclarecimento dos fatos, sempre respeitando a mãe e sua preocupação, mas também observando as informações técnicas e os registros formais que compõem a investigação."
O caso é investigado pela Polícia Civil.
Relembre o caso
Conforme o boletim da ocorrência, a criança relatou à mãe ter sentido dores na região íntima e, ao ser questionada, contou que outros alunos esperavam ele ir ao banheiro para cometer os abusos.
A violência teria sido cometida por um grupo de cinco alunos, de 12 anos. A mãe acredita que o filho não seja a única vítima e que os adolescentes teriam ameaçado o menino caso ele contasse a alguém.
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