Onde vivem os solteiros da região? IBGE revela 2 cidades com mais pessoas morando sem parceiros
07/11/2025
(Foto: Reprodução) A cidade de Itirapina
Divulgação
Duas cidades da região central de São Paulo, Itirapina e Casa Branca, são os pontos fora da curva quando o assunto é o estado conjugal de seus moradores, segundo dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Elas são as únicas, em um levantamento de mais de 40 municípios da região, onde a proporção de pessoas que não vivem em união conjugal é maior do que a de pessoas que estão em um relacionamento com moradia conjunta.
Em Itirapina, 58% da população (8.354 pessoas) declarou não viver em união conjugal, contra 42% (6.100 pessoas) que disseram viver com um parceiro. Em Casa Branca, o cenário é semelhante, com 52% de moradores não vivendo em união, contra 48% que estão em um relacionamento com moradia conjunta.
O caso mais equilibrado na região é o de Trabiju, que apresenta um empate técnico: 50% da população vive em união e 50% não vive.
Despertou a curiosidade para saber os índices em mais cidades? Utilize o mapa interativo do g1, abaixo:
🔎 O que significa 'não viver em união'?
É importante notar que, segundo o IBGE, as pessoas que não estão em união com alguém não são necessariamente solteiras. Elas podem morar sozinhas, mas ter um relacionamento, por exemplo.
O termo "cônjuge" é utilizado pelo IBGE para identificar a pessoa que mantém uma união com outra — seja no casamento civil, religioso ou em união estável, e também independentemente de formalização, mas com moradia conjunta.
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O grupo de "não união" (que é de 49% no Brasil) é dividido em dois:
Os que nunca moraram com cônjuge (30% no país).
Os que já viveram em união, mas hoje são separados, viúvos ou divorciados (19% no país).
O cenário oposto na região
O município de Casa Branca (SP)
Acervo EP
O cenário de Itirapina e Casa Branca contrasta com o da maioria de seus vizinhos na região. Em grandes centros como São Carlos e Araraquara, a proporção de pessoas que não vivem em união é de 47%, com 53% vivendo com parceiros.
Em outras cidades importantes, a tendência de mais pessoas em união se mantém:
Rio Claro: 55% em união / 45% não união
Araras: 56% em união / 44% não união
Matão: 56% em união / 44% não união
Leme: 53% em união / 47% não união
Pirassununga: 54% em união / 46% não união
Mococa: 53% em união / 47% não união
Na outra ponta da lista regional, Analândia aparece como o município com maior proporção de pessoas vivendo com parceiros, onde 59% da população está em união conjugal, e 41% não está.
O município de Casa Branca
Arquivo/EPTV
Cenário Nacional
Os dados da região central, mesmo os de Itirapina, não chegam aos extremos nacionais. Segundo o IBGE, em todo o Brasil, 51% da população com dez anos ou mais vivem em algum tipo de união conjugal, contra 49% que não estão em união.
Os recordes nacionais, segundo o Censo 2022, são:
Mais pessoas em união: Nova Candelária (RS), com 72%.
Mais pessoas sem união: Balbinos (SP), com 81%.
Veja os percentuais de pessoas que NÃO VIVIAM em união conjugal na região:
Itirapina: 58%
Casa Branca: 52%
Trabiju: 50%
Boa Esperança do Sul: 48%
Ibaté: 48%
Ribeirão Bonito: 48%
São José do Rio Pardo: 48%
Araraquara: 47%
Conchal: 47%
Leme: 47%
Mococa: 47%
Rincão: 47%
São Carlos: 47%
Vargem Grande do Sul: 47%
Aguaí: 46%
Américo Brasiliense: 46%
Itobi: 46%
Nova Europa: 46%
Pirassununga: 46%
São João da Boa Vista: 46%
Santa Cruz das Palmeiras: 46%
Tapiratiba: 46%
Águas da Prata: 46%
Brotas: 45%
Caconde: 45%
Divinolândia: 45%
Dourado: 45%
Gavião Peixoto: 45%
Rio Claro: 45%
Santa Lúcia: 45%
Santa Rita do Passa Quatro: 45%
São Sebastião da Grama: 45%
Tambaú: 45%
Araras: 44%
Descalvado: 44%
Matão: 44%
Motuca: 44%
Corumbataí: 43%
Santa Cruz da Conceição: 43%
Santa Gertrudes: 43%
Analândia: 41%
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