Estudante de medicina é preso pela 2ª vez por armazenar vídeos de pornografia infantil em Boa Vista

  • 02/07/2025
(Foto: Reprodução)
Prisão desta terça-feira (1º) ocorreu porque perícia achou 'um número significativo de arquivos' de conteúdo sexual envolvendo crianças ou adolescentes nos aparelhos eletrônicos de Jamil Calderaro Casseb, de 26 anos, informou a Polícia Civil. Jamil Calderao Casseb foi preso em flagrante Reprodução/Instagram O estudante de medicina Jamil Calderaro Casseb, de 26 anos, foi preso preventivamente nesta terça-feira (1º) por guardar no celular e notebook vídeos de pornografia infantil. Esta foi a segunda vez que ele foi preso pelo crime e ocorreu após perícia da Polícia Civil identificar "um número significativo de arquivos" de conteúdo sexual envolvendo crianças ou adolescentes nos aparelhos eletrônicos dele. Jamil Calderaro Casseb foi preso pela primeira vez no dia 23 de maio, durante operação da Polícia Civil contra um esquema de abuso sexual de crianças e adolescentes. No dia, ele foi preso em flagrante por estar com conteúdo pornografia infantil. No entanto, ele foi solto na audiência de custódia. Depois da perícia nos aparelhos eletrônicos apreendidos na casa dele, a Polícia Civil afirma que foram encontrados inúmeros conteúdos que "revelaram a gravidade da conduta: um número significativo de arquivos de conteúdo pedopornográfico", o que demonstrou que o estudante "mantinha envolvimento contínuo com o crime." "A reiteração da conduta criminosa deixou claro que as medidas cautelares não seriam suficientes para interromper o ciclo de abuso. Representamos pela prisão preventiva como forma de proteger outras possíveis vítimas e assegurar a ordem pública", afirmou o delegado Matheus Rezende, que atua na investigação contra Jamil. Jamil Calderaro Casseb, de 26 anos, foi preso preventivamente pela Polícia Civil Polícia Civil/Divulgação Em nota, o advogado Rhyká de Souza, que atua na defesa de Jamil, informou que "não teve acesso as informações extraídas da perícia e nem dos autos da representação da prisão preventiva." O esquema investigado pela Polícia Civil também identificou Djavan Vitor Barbosa da Silva, que é de Minas, e considerado um dos principais articuladores da rede de exploração. Ele foi preso em São Paulo. Conforme apontam as investigações, Djavan utilizava redes sociais e aplicativos de relacionamento para atrair vítimas, geralmente adolescentes, com quem estabelecia uma falsa relação de confiança. Após obter imagens íntimas, passava a extorquir as vítimas com ameaças de exposição pública, exigindo dinheiro para manter sigilo. Nesta primeira fase da investigação, Djavan foi indiciado por estupro, armazenamento de pornografia infantil, extorsão, falsa identidade e invasão de dispositivo informático. Jamil, por sua vez, foi indiciado pela prática reiterada de armazenamento de pornografia infantil. "As investigações continuam sob sigilo, e os laudos periciais seguem sendo produzidos para dar robustez às provas que levarão os responsáveis à Justiça", destacou a Polícia Civil. Jamil é estudante de medicina na Universidade Federal de Roraima (UFRR). Leia mais: Justiça concede liberdade a estudante de medicina flagrado com vídeos de pornografia infantil Estudante de medicina é preso com vídeos de pornografia infantil em operação contra abuso sexual de crianças e adolescentes em RR Estudante de medicina flagrado com vídeos de pornografia infantil é estagiário na maior maternidade de Roraima Saúde diz que estudante de medicina investigado pornografia infantil está proibido de entrar em maternidade Cinco meses de investigação A operação deflagrada em maio foi resultado de investigação que durou cinco meses. Ao longo do processo, foram identificados o estudante de medicina e o principal alvo, Djavan. Além deles, há outros dois suspeitos sendo investigados. "Todos envolvidos com o armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes", explicou, à época, o delegado Matheus Rezende. O principal alvo, segundo as investigações, fazia contato com as vítimas por meio de redes sociais e aplicativos de relacionamento. Depois de conquistar a confiança, ele ameaçava as vítimas e exigia dinheiro para não divulgar as fotos. "Ele iniciava conversas com os adolescentes, criava um vínculo de confiança e, posteriormente, solicitava o envio de imagens íntimas. Após receber o conteúdo, passava a ameaçar as vítimas, exigindo dinheiro para não divulgar as fotos. Em alguns casos, invadia os dispositivos das vítimas e se passava por elas para enganar familiares e amigos, chegando a pedir dinheiro em nome das vítimas”, explicou o delegado. Matheus Rezende disse também que ficou constatado que, após pedir dinheiro aos familiares e amigos de uma das vítimas, de 14 anos de idade, o investigado a coagia a mentir para os pais, induzindo-a a afirmar que precisava de dinheiro para comprar um livro virtual, justificativa usada para que os pais realizassem transferências bancárias. "Os pais dessa vítima passaram a desconfiar que algo estava errado, pois ela alegava que o dinheiro era para a compra de algum produto que nunca aparecia. Ao pressioná-la, ela terminou confessando o que estava acontecendo e os pais procuraram a Polícia Civil", disse o delegado. Os quatro mandados de busca, tanto em Roraima Amazonas e Minas Gerais foram cumpridos em maio. Na ação, foram apreendidos telefones celulares dos alvos, CPUS e documentos. Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.

FONTE: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2025/07/01/estudante-de-medicina-e-preso-pela-2a-vez-por-armazenar-videos-de-pornografia-infantil-em-boa-vista.ghtml


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